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  • Simbologia Grupal

Textos para Reflexão Simbólica em Grupo

Textos para reflexão

Nas reflexões a partir de textos podemos utilizar uma metodologia ativa e participativa, seguindo como diretriz o método de Revisão de Vida, sendo que este tem 3 fases: Ver (pensar o tema tendo como pano de fundo a nossa própria vida…); Julgar (repensar a nossa posição tendo em conta os testemunhos dos outros elementos do grupo e outros elementos complementares como textos de apoio, testemunhos de terceiros, etc…); e Agir (propor a realização de algo, a tomada de uma decisão partindo da reflexão que desencadeamos, como por exemplo a escolha de um determinado símbolo…).

Para tornar a reflexão mais intensa ou motivar a discussão podem ser induzidos alguns elementos, tais como a música, o ambiente e os textos de orientação.

Como refere Stepanie (1987), “a música afecta emoções, pois as pessoas vivem mergulhadas num oceano de sons. Em qualquer lugar e a qualquer hora respira-se a música sem se dar conta disso. A música é ouvida porque faz com que as pessoas sintam algo diferente, se ela proporciona sentimentos, pode-se dizer que tais sentimentos de alegria, melancolia, violência, sensualidade, calma e assim por diante, são experiências da vida que constituem um factor importantíssimo na formação do caráter individual.”. Ou seja, a música confere intensidade e pode também induzir e despertar emoções durante a reflexão.

No que diz respeito ao ambiente, este pode fazer toda a diferença, pois pode “levar-nos” para outro lugar que facilite a reflexão sobre um determinado tema. Na ambientação de uma reflexão podemos colocar velas, um ambiente escuro, o som de água, estar no meio da natureza.

Por fim, os textos orientadores são importantes, porque podem induzir a elementos novos e conduzir a reflexão num determinado sentido. Tratando-se de Simbologia Grupal, Paulo Coelho apresenta-nos vários textos que podem ser usados como orientadores de reflexões, que podem ser retirados de livros como “Maktub” e “Manual do Guerreiro da Luz”.

Em suma, existem vários elementos que podem fazer com que as reflexões sejam diferentes e mais intensas.

Seguem-se alguns excertos do livro “Manual do Guerreiro da Luz” como forma de iniciar reflexões em grupo.


 

Prólogo do Manual do Guerreiro da Luz

“Na praia a leste da aldeia existe uma ilha, com um gigantesco templo, cheio de sinos”, disse a mulher.

O menino reparou que ela vestia roupas estranhas, e tinha um véu que lhe cobria os cabelos. Nunca a vira antes.

“Já viste este templo?”, perguntou ela. “Vai lá e conta-me o que achas dele.”

Seduzido pela beleza da mulher, o menino foi até ao lugar indicado. Sentou-se na areia e olhou o horizonte, mas não viu nada para além do que estava acostumado a ver: o céu azul e o oceano.

Decepcionado, caminhou até um povoado de pescadores vizinho, e perguntou sobre uma ilha com um templo.

“Ah, isso foi há muito tempo atrás, no tempo em que os meus bisavós, moravam por aqui”, disse um velho pescador. “Houve um terramoto, e a ilha afundou no mar. Entretanto, embora já não possamos ver a ilha, ainda conseguimos escutar os sinos do seu templo, quando o mar os faz balançar lá no fundo.”

O menino voltou para a praia, e tentou escutar os sinos. Passou a tarde inteira ali, mas só conseguiu ouvir o ruído das ondas e os gritos das gaivotas.

Quando a noite chegou os pais vieram buscá-lo. Na manhã seguinte, ele voltou à praia; não podia acreditar que uma bela mulher pudesse contar mentiras. Se um dia ela voltasse, poderia dizer que não vira a ilha, mas escutara os sinos do templo, que os movimentos da água fazia tocar.

Assim se passaram muitos meses; a mulher não voltou, e o garoto esqueceu-a; agora estava convencido de que precisava descobrir as riquezas e tesouros do templo submerso. Se escutasse os sinos, saberia a sua localização, e poderia resgatar o tesouro ali escondido.

Já não se interessava pela escola, nem pelo seu grupo de amigos. Transformou-se no gracejo preferido das outras crianças, que costumavam dizer: “ele já não é como nós. Prefere ficar a olhar o mar, porque tem medo de perder nos jogos”.

E todos riam, vendo o menino sentado à beira mar.

Embora não conseguisse escutar os sinos do templo, o menino ia aprendendo coisas diferentes. Começou a perceber que, de tanto ouvir o ruído das ondas, já não se deixava distrair por elas. Pouco tempo depois acostumou-se também aos gritos das gaivotas, ao zumbido das abelhas, ao vento batendo nas folhas das palmeiras.

Seis meses depois da sua primeira conversa com a mulher, o menino já era capaz de não se deixar distrair por nenhum barulho – mas tão poucoescutava os sinos do templo afundado.

Outros pescadores vinham falar com ele, e insistiam. “Nós ouvimos”, diziam.

Mas o garoto não conseguia.

Algum tempo depois, os pescadores mudaram de conversa: “estás muito preocupado com o barulho dos sinos lá em baixo; esquece isso e volta a brincar com os teus amigos. Talvez os pescadores consigam escutá-los.

Depois de quase um ano, o menino pensou: “talvez estes homens tenham razão. É melhor crescer, tornar-me pescador, e voltar todas as manhãs para esta praia, porque passei a gostar dela”. E pensou também “talvez tudo isto seja uma lenda, e – com o terramoto – os sinos se tenham quebrado e jamais tornem a tocar”.

Naquela tarde, resolveu voltar para casa.

Aproximou-se do oceano, para se despedir. Olhou mais uma vez a natureza, e – como já não estava preocupado com os sinos – pôde sorrir com a beleza do canto das gaivotas, o barulho do mar, o vento batendo nas folhas das palmeiras. Escutou, ao longe, a voz dos seus amigos cantando, e sentiu-se alegre por saber que logo estaria de volta aos seus jogos de infância.

O menino estava contente, e - da maneira que só uma criança sabe fazer - agradeceu por estar vivo. Tinha a certeza de que não perdera o seu tempo, pois aprendera a contemplar e reverenciar a Natureza.

Então, porque escutava o mar, as gaivotas, o vento, as folhas das palmeiras, e a voz dos seus amigos brincando, ouviu também o primeiro sino.

E outro.

E mais outro, até que todos os sinos do templo afundado tocaram, para sua alegria.

Anos depois – já um homem – ele voltou à aldeia e à praia da sua infância. Não pretendia resgatar nenhum tesouro do fundo do mar; talvez aquilo tudo fosse fruto da sua imaginação, e jamais tivesse escutado os sinos submersos numa tarde perdida da sua infância. Mesmo assim, resolveu passear um pouco, para ouvir o barulho do vento e o canto das gaivotas.

Qual não foi a sua surpresa ao ver, sentada na areia, a mulher que lhe falara da ilha com seu templo.

“O que faz aqui?”, perguntou.

“Esperava-te”, respondeu ela.

Ele reparou que – embora muitos anos já se tivessem passado – a mulher conservava a mesma aparência; o véu que escondia os seus cabelos não parecia desbotado pelo tempo.

Ele estendeu-lhe um caderno azul, com as folhas em branco.

“Escreve. Um guerreiro da luz presta atenção aos olhos de uma criança. Porque elas sabem ver o mundo sem amargura. Quando ele deseja saber se a pessoa ao lado é digna de confiança, procura ver como uma criança a olha.”

“O que é um guerreiro da luz?”

“Tu sabes”, respondeu ela, sorrindo. “É aquele que é capaz de entender o milagre da vida, lutar até ao final por algo que acredita, e – então - escutar os sinos que o mar faz tocar no seu leito”.

Ele nunca se julgara um guerreiro da luz. A mulher pareceu adivinhar o seu pensamento: “todos são capazes disso. E ninguém se julga guerreiro da luz, embora todos o sejam”.

Ele olhou as páginas do caderno. A mulher sorriu de novo.

“Escreve sobre o guerreiro”, disse ela.

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O passageiro e o definitivo…

Todos os caminhos do mundo levam ao coração do guerreiro; ele mergulha sem hesitar no rio de paixões que corre sempre pela vida.

O guerreiro sabe que é livre para escolher o que desejar; as suas decisões são tomadas com coragem, desprendimento, e – às vezes – com uma certa dose de loucura.

Aceita as suas paixões, e desfruta-as intensamente. Sabe que não é preciso renunciar ao entusiasmo das conquistas; elas fazem parte da vida, e alegram todos os que delas participam.

Mas jamais perde de vista as coisas duradouras, e os laços criados com solidez através do tempo.

Um guerreiro sabe distinguir o que é passageiro, e o que é definitivo.


 

Inspiração e experiência

Um guerreiro não conta apenas com as suas forças; usa também a energia do seu adversário.

Ao iniciar o combate, tudo o que ele possui é o seu entusiasmo, e os golpes que aprendeu enquanto treinava; à medida que a luta avança, descobre que o entusiasmo e os golpes não são suficientes para vencer: é preciso experiência.

  Então, ele abre o seu coração ao Universo, e pede a Deus para inspirá-lo, de modo a que cada golpe do inimigo seja também uma lição de defesa para ele.

Os companheiros comentam “como é supersticioso. Parou a luta para rezar, e respeita os truques do adversário”.

O guerreiro não responde a estas provocações. Sabe que, sem inspiração e experiência, não há treino que dê resultado.

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Ensinar a si mesmo

“Curioso”, comenta o guerreiro da luz consigo mesmo. “Encontrei tanta gente que – na primeira oportunidade – tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com um ar de independência. Não acredita na sua própria capacidade, mas prega aos quatro ventos as suas virtudes.”

O guerreiro lê esta mensagem muitas vezes em muitos homens e mulheres que conhece. Nunca se deixa enganar pelas aparências, e faz questão de permanecer em silêncio quando tentam impressioná-lo. Mas usa a ocasião para corrigir as suas falhas – já que as pessoas são sempre um bom espelho.

Um guerreiro aproveita toda e qualquer oportunidade para se ensinar a si mesmo.

 


 

Um guerreiro volta sempre à luta

Um guerreiro da luz respeita o principal ensinamento do I Ching: “ a perseverança é favorável”.

Ele sabe que perseverança nada tem a ver com inexistência. Existem épocas em que os combates se prolongam para além do necessário, exaurindo as suas forças e enfraquecendo o seu entusiasmo.

Nesses momentos, o guerreiro reflecte: “uma guerra prolongada acaba também por destruir o vencedor”.

Então retira as suas forças do campo de batalha, e dá uma trégua a si mesmo. Persevera na sua vontade, mas sabe esperar o melhor momento para um novo ataque.

Um guerreiro volta sempre à luta. Nunca faz isso por teimosia – e sim porque nota a mudança no tempo.

 


 

No Limite…

Um guerreiro da luz faz sempre algo fora do comum.

Pode dançar na rua enquanto caminha para o trabalho, olhar nos olhos de um desconhecido e falar de amor à primeira vista, defender uma ideia que parece ridícula. O guerreiro da luz permite-se a tais dias.

Ele não tem medo de chorar mágoas antigas, ou alegrar-se com novas descobertas. Quando sente que chegou a hora, larga tudo e parte para a sua aventura tão sonhada. Quando entende que está no limite da sua resistência, sai do combate, sem se culpar por ter feito uma ou duas loucuras inesperadas.

 


 

Procurar uma razão 

Os guerreiros da luz mantêm o brilho nos olhos.

  Estão no mundo, fazem parte da vida de outras pessoas, e começaram a sua jornada sem alforge e sem sandálias. Muitas vezes são cobardes. Nem sempre agem correctamente.

Sofrem por coisas inúteis, têm atitudes mesquinhas e, às vezes, julgam-se incapazes de crescer. Frequentemente, acreditam-se indignos de qualquer bênção ou milagre.

Nem sempre têm a certeza do que estão a fazer aqui. Muitas vezes passam noites em claro, achando que as suas vidas não têm sentido.

Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque procuram uma razão – e com certeza que vão encontrá-la.

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Não é possível prever tudo

Um guerreiro da luz estuda com muito cuidado a posição que pretende conquistar.

Por mais difícil que seja o seu objectivo, existe sempre uma maneira de superar o obstáculo. Ele verifica os caminhos alternativos, afia a sua espada, procura encher o seu coração da perseverança necessária para enfrentar o desafio.

Mas, à medida que avança, o guerreiro dá-se conta que existem dificuldades com as quais não contava.

Se ficar à espera do momento ideal, nunca sairá do lugar; é preciso um pouco de loucura para dar o próximo passo.

O guerreiro usa um pouco de loucura. Porque – na guerra e no amor - não é possível prever tudo.

 


 

A ordem que o orienta

O guerreiro da luz medita.

Senta-se num lugar tranquilo da sua tenda, e entrega-se à luz divina. Ao fazer isto, procura não pensar em nada; desliga-se da busca de prazeres, dos desafios e das revelações – e deixa que os seus dons e poderes se manifestem.

Mesmo que não os perceba nesse instante, esses dons e poderes tomam conta da sua vida, e vão influir no seu quotidiano.

Enquanto medita, o guerreiro não é ele mesmo, mas uma centelha da Alma do Mundo. São esses momentos que lhe permitem entender a sua responsabilidade, e agir de acordo com ela.

Um guerreiro da luz sabe que – no silêncio do seu coração – existe uma ordem que o orienta.

 


 

Deixar que o Universo atue

“Quando tenho o arco esticado”, diz Herrigel ao seu mestre-zen, “chega um momento em que, se não disparo imediatamente, sinto que vou perder o fôlego”.

“Enquanto tentares provocar o momento de disparar a flecha, não aprenderás a arte dos arqueiros”, diz o mestre. “O que às vezes atrapalha a precisão do tiro é a vontade demasiado activa do arqueiro.”

Um guerreiro da luz, às vezes, pensa: “aquilo que eu não fizer, não será feito”.

Não é bem assim: ele deve agir, mas deve também deixar que o Universo actue no seu devido momento.

 


 

Um guerreiro da luz usa a solidão

Um guerreiro da luz precisa de amor.

O afecto e o amor fazem parte da sua natureza – tanto quanto o comer, o beber, e o gosto pelo Bom Combate. Quando o guerreiro não está feliz diante do pôr-do-sol, alguma coisa está errada.

Nesse momento, interrompe o combate e vai em busca de companhia, para assistirem juntos ao entardecer.

Se tem dificuldades em encontrá-la, pergunta a si mesmo: “tive medo de me aproximar de alguém? Recebi afecto, e não percebi?”.

Um guerreiro da luz usa a solidão, mas não é usado por ela.

 


 

Estratégia

Um guerreiro da luz precisa de paciência e rapidez ao mesmo tempo.

Os dois maiores erros de uma estratégia são: agir antes da hora, ou deixar que a oportunidade passe ao longe; para evitar isso, o guerreiro trata cada situação como se fosse única, e não aplica fórmulas, receitas, ou opiniões alheias.

O califa Moauiyat perguntou a Omr Bem Al-Aas qual era o segredo da sua grande habilidade política:

“Nunca iniciei qualquer assunto sem ter estudado previamente a retirada; por outro lado, nunca entrei e quis logo sair a correr”, foi a resposta.

 


 

A experiência do combate

Um guerreiro da luz mantém sempre o coração limpo do sentido de ódio.

Quando caminha para a luta, lembra-se do que disse Cristo: “amai os vossos inimigos”. E obedece.

Mas sabe que o acto de perdoar não obriga a aceitar tudo; um guerreiro não pode baixar a cabeça – senão perde de vista o horizonte dos seus sonhos.

Aceita que os adversários estejam ali para testar a bravura, a sua persistência, a sua capacidade de tomar decisões. Eles obrigam-no a lutar pelos seus sonhos.

É a experiência do combate que fortalece o guerreiro da luz.

 


 

O guerreiro da luz continua sem fé 

O guerreiro da luz nem sempre tem fé.

Há momentos em que não crê absolutamente em nada. E pergunta ao seu coração: “Será que vale a pena tanto esforço?”.

Mas o coração continua calado. E o guerreiro tem que decidir por si mesmo.

Então, ele procura um exemplo. E lembra-se que Jesus passou por algo semelhante – para poder viver a condição humana em toda a sua plenitude.

“Afaste de mim este cálice”, disse Jesus. Também ele perdeu o ânimo e a coragem, mas não parou.

O guerreiro da luz continua sem fé. Mas segue adiante, e a fé acaba por voltar.

 


 

Perdão

O guerreiro da luz aprendeu que é melhor seguir a luz.

Ele já traiu, desviou-se do seu caminho, cortejou as trevas. E tudo continuou bem – como se nada tivesse acontecido.

Entretanto, um abismo ergue-se de repente; pode-se dar mil passos seguros – e um passo a mais acaba com tudo. Então o guerreiro detém-se, antes de se destruir a si mesmo.

Ao tomar a decisão, ouve quatro comentários: “Agiste sempre erradamente. Estás velho demais para mudar. Tu não és bom. Tu não mereces”.

Ele olha para o céu. E uma voz diz-lhe: “meu caro, todo o mundo já fez coisas erradas. Estás perdoado, mas não posso forçar esse perdão. Decide-te”.

O verdadeiro guerreiro da luz aceita o perdão.

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Um guerreiro da luz escuta

Um guerreiro da luz nem sempre pode escolher o seu campo de batalha.

Às vezes é tolhido de surpresa, no meio de combates que não desejava; mas não adianta fugir, porque esses combates segui-lo-ão.

Então, no momento em que o conflito é quase inevitável, o guerreiro conversa com o seu adversário. Sem demonstrar medo ou cobardia, procura saber por que o outro quer a luta; que coisas o fizeram sair da sua aldeia e procurá-lo para um duelo. Sem desembainhar a espada, o guerreiro convence-o de que aquele combate não é seu.

Um guerreiro da luz escuta o que o seu adversário tem a dizer. Só luta se for necessário.

 


Ser

Um guerreiro da luz está sempre vigilante.

Não pede permissão aos outros para segurar a sua espada; simplesmente toma-a nas suas mãos. Tampouco perde tempo a explicar os seus gestos; fiel às determinações de Deus, ele responde pelo que faz.

Olha para os lados, e identifica os seus amigos. Olha para trás e identifica os seus adversários. É implacável com a traição, mas não se vinga; apenas afasta os seus inimigos da sua vida, sem lutar com eles além do tempo necessário.

Um guerreiro não tenta parecer; ele é.”