Projeto “ADN Ninguém a Menos” da PASEC supera resultados previstos
O projeto ”ADN Ninguém a Menos” da PASEC terminou com resultados acima do esperado. Apoiado e enquadrado no programa Portugal Inovação Social o projeto superou o indicador de resultado contratualizado com a Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, terminando com o indicador de resultado a 108%, envolvendo mais de 200 jovens em situação de vulnerabilidade.
Considerado iniciativa modelo no âmbito da Inovação Social com jovens vulneráveis, o “ADN Ninguém a Menos” pretendeu dar resposta direta a jovens NEET (jovens que não trabalham, não estudam nem estão em formação), jovens em vias de se tornarem NEET ou jovens vítimas de sucessivas retenções, possibilitando a estes a conclusão do seu percurso académico ou o acesso a uma habilitação própria, seja o nível profissional ou vocacional.
O projeto pretendeu chegar sobretudo a jovens entre os 14 e os 22 anos a frequentarem o 3º ciclo do ensino obrigatório ou o ensino secundário. Em alguns casos limite, devido ao elevado número de retenções estamos a falar de alguns jovens a frequentar o 2º ciclo.
O projeto pretendeu a partir dos atuais modelos de inclusão inteligente, nomeadamente a Simbologia Grupal, método de ação/formação da PASEC, propor um novo modelo de formação assente na Educação Não Formal, na Pedagogia Participativa e na Educação de Pares (também denominada Tutoria de Pares) que permitisse dar uma resposta efetiva e estruturada aos grupos juvenis com quem os técnicos do projeto intervieram.
Por outro lado, o modelo proposto foi claramente orientado para o processo pedagógico, permitindo a sua aplicação no imediato, sem que fossem necessárias alterações de caráter administrativo, formal ou legislativo no seio das escolas ou legislação existente.
O projeto pretendeu demonstrar que é possível, partindo de uma equipa multidisciplinar, articular numa mesma oferta educativa um programa curricular que baseia a sua prática num modelo pedagógico assente nas sinergias entre a Educação Formal e Educação Não Formal, com a Pedagogia Participativa e Educação de Pares como pano de fundo, complementada por atividades de mobilidade nacional, projetos de associativismo juvenil e voluntariado e em constante interação com o meio e com a comunidade.