Famalicão ADN já chegou a mais de 1500 pessoas
Promovido pela PASEC e Agrupamento de Escolas Dona Maria 2 o projeto Famalicão ADN já chegou a mais de 1500 pessoas com os vários espetáculos de cocriação artística que levou à cena. O último foi no passado dia 24 de maio no Centro de Estudos Camilianos, em Seide, perante mais de 150 pessoas, com a peça “Persona”.
Mais de 50 as crianças e jovens estiveram em palco num espetáculo imersivo de dança, teatro, música e artes visuais que trouxe de volta à realidade Camilo Castelo Branco, Soledade Malvar, Cupertino de Miranda, Bernardino Machado e a Rainha Dona Maria 2 nos dias de hoje.
Este espetáculo esteve integrado no Plano Nacional das Artes e foi apoiado pelo projeto Programar em Rede do Município de Famalicão.
O projeto Famalicão ADN tem como premissa levar os participantes, numa perspetiva intergeracional, a refletir e retratar os principais autores e figuras históricas de Famalicão nos dias de hoje através de um espetáculo interativo com as populações locais. Os participantes foram levados a construir todo o cenário, textos, banda sonora, as encenações e momentos de interação e reflexão com o público (através do teatro fórum) numa peça que retratou uma viagem no tempo de figuras como Camilo Castelo Branco e Bernardino Machado.
Nas palavras do Vereador da Cultura do Município de Famalicão, Pedro Oliveira, “o projeto é diferenciador no sentido em que põe em palco todas as camadas da população, mas sobretudo crianças e jovens de diferentes condições sociais, culturais e económicas numa criação artísticas transversal que põe em interação a Música, o Teatro, as Artes Visuais e a Dança.”
O projeto é também diferenciador porque traz para os dias de hoje personagens como Camilo Castelo Branco e Bernardino Machado que se deparam com as consequências diretas da sua obra e a forma como ela afeta a vida das pessoas.
O projeto assentou num processo de investigação-relação-ação todo ele protagonizado pelos “artistas e performers” dos vários espetáculos. Foram eles os cocriadores dos textos, bandas sonoras, cenários e encenações de dança e expressão corporal. Para além disso tratou-se de um processo de capacitação e inclusão de crianças e jovens em situação de exclusão e aproximação das populações locais às figuras históricas que determinaram parte da sua identidade cultural e territorial.